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Nas últimas décadas tem-se assistido a um desenvolvimento da hipnoterapia clínica como técnica terapêutica para deixar de fumar.

Segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 2008, “o tabaco é o assassino em série mais mortífero, mata uma pessoa a cada 6 segundos e, quando não chega a ceifar a vida, rouba-lhe em média 15 anos”.
A hipnose consiste num estado alterado de consciência, no qual o indivíduo é capaz de responder a sugestões apropriadas experimentando alterações nas suas percepções, crenças, memória e/ou humor.
É um estado natural ao ser humano. Todos nós, todos os dias, entramos várias vezes em transe. Quem não experimentou aquele momento em que vamos para a cama, em que ainda não estamos a dormir, mas também já não estamos em estado vigil. Quem não fez já percursos de automóvel em que chegou ao destino sem ter noção do percurso.
O paciente em transe, recorda tudo o que se passa na terapia como se de uma conversa normal se tratasse.
É um estado de relaxamento profundo em que, através da hipnose podemos intervencionar o problema directamente.
Principais vantagens da cessação tabágica através da hipnoterapia clínica:
Será usado um protocolo adequado a cada paciente, que terá em conta o grau de dependência e as suas especificidades particulares.
Permite deixar de fumar sem ganhar peso.
Reduz drasticamente o stress e a ansiedade do deixar de fumar.
É fundamental haver força de vontade para mudar o comportamento e para haver eliminação do vício.
Na cessação tabágica os casos de sucesso andam na ordem dos 80%.
Benefícios em deixar de fumar:
20 minutos depois: Normalização dos níveis da pressão sanguínea e do batimento cardíaco
8 horas depois: Desaparecimento quase por completo do monóxido de carbono dos vasos sanguíneos
48 horas depois: Melhoria do olfacto e do paladar
1 a 9 meses depois :Desaparecimento dos sintomas de fadiga e das dificuldades respiratórias 1 ano depois: Diminuição para metade do risco de cancro do pulmão, laringe e esófago; risco de ataque cardíaco semelhante ao dos indivíduos que nunca fumaram
10 anos depois: Risco de cancro do pulmão, boca, pâncreas e esófago semelhante ao dos não fumadores; substituição das células pré-cancerosas
15 anos depois: Risco de mortalidade semelhante ao dos não fumadores